Participando do 18º Congresso Internacional da Sociedade Brasileira de Geofísica (SBGF),
fiquei entusiasmada em ver como nossa indústria evoluiu nos últimos anos. Como advogada, atuando no mercado da geofísica ao longo dos últimos 13 anos, vi a transformação gradual da indústria, porém
notável, com a incorporação dos princípios ESG no cerne de nossas operações.
Neste congresso, participamos de debates envolvendo temas ESG e inovação tecnológica,
revelando uma indústria madura e preparada para o futuro. Alguns destaques que merecem
atenção:
- Diversidade e Inovação: A diversidade não só promove a igualdade e inclusão, mas
também é um catalisador de inovação. Times diversos trazem criatividade, colaboração
interdisciplinar e decisões mais bem fundamentadas, essenciais para enfrentar desafios
técnicos em constante evolução. - Transição Energética: A indústria do petróleo enfrenta desafios e oportunidades na
transição para fontes de energia mais sustentáveis. Como as empresas respondem a essa
mudança é fundamental e varia conforme fatores econômicos, políticos e ambientais. - Papel da Geofísica na Transição Energética: A geofísica desempenha um papel crucial
na identificação de recursos naturais e na tomada de decisões estratégicas para uma matriz
energética mais limpa, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis e promovendo a
sustentabilidade. - Desenvolvimento Sustentável na Mineração Brasileira: Fomos apresentados ao caso inspirador da
‘mineração verde’, que pratica métodos ecoamigáveis, evitando o uso de componentes
químicos, reutilizando água e eliminando o uso de barragens. Isso não apenas impulsiona a sustentabilidade, mas também beneficia as comunidades locais.
Essas discussões mostram que nossa indústria está amadurecendo, ganhando a confiança do
mercado investidor e fornecendo esperança à sociedade. Embora desafios persistam, estamos
no caminho certo para um futuro mais sustentável na geofísica.